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Sidney Leite repudia postura de José Ricardo por utilizar estrutura da Assembleia como instrumento eleitoral

O deputado estadual Sidney Leite (Pros) repudiou na manhã desta quinta-feira, 3, a postura do deputado José Ricardo (PT), que está candidato ao Governo do Estado, por utilizar o tempo do pequeno expediente para fazer campanha em benefício próprio e enaltecer as ações do Partido dos Trabalhadores (PT). Lembrando que a sessão plenária é transmitida ao vivo pela TV Ale, canal de televisão pública, Sidney pediu providências da mesa diretora alegando que a conduta do parlamentar é ilegal.

“O deputado José Ricardo é candidato e está na tribuna pedindo voto, mesmo que indiretamente. Isso é lamentável, essa casa não pode se prestar a instrumento de eleição. Isso é crime eleitoral e não é certo que o dinheiro público que mantém o canal da TV Ale sirva para esse tipo de comportamento”, destacou Sidney à mesa diretora da Assembleia.

A menção de repúdio de Leite veio logo após o pronunciamento de pouco mais de sete minutos de José Ricardo no pequeno expediente. O petista usou o tempo dele para atacar os demais candidatos ao governo e sugerir que a solução para o país está nas mãos do PT.

“Eles têm uma pedra no sapato deles. Eles têm que evitar que o melhor presidente da história desse país volte, que é o Lula”, disse o petista, ao atacar na sequencia os candidatos ao governo do Amazonas. “O povo tem duas opções ou ir para o futuro ou permanecer no passado com a velha política”, declarou.

Sidney disse que espera do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), por meio da procuradoria eleitoral, apuração dos fatos. “Fazer campanha eleitoral em espaço público é conduta vedada pela legislação eleitoral”, finalizou.

CONTRADIÇÃO

No dia 20 de junho deste ano, José Ricardo usou o comunicado de liderança da Assembleia para declarar sua candidatura e afirmar que não utilizaria nenhum dos recursos da casa em sua campanha eleitoral. Essa deveria ser a conduta de todo parlamentar que é candidato, pois acredito que recursos públicos não devam ser utilizados para fins eleitorais”, declarou à época.

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