O corpo jurídico da coligação Liberta Tefé, revelou nesta quarta-feira, 21, que em face da declaração do senhor Helleson Lopes Bessa, em termo de entrevista concedido à Polícia Federal no dia 09/09 passado, irá solicitar ao Ministério Público Eleitoral providencias para interpelar judicialmente as pessoas envolvidas na expressiva quantidade de conteúdos falsos contra o candidato a prefeito, Nicson Marreira (PTB), conforme relato apresentado a PF.
De acordo com informações da entrevista concedida na sede da Polícia Federal em Tefé (a 525 quilômetros de Manaus), adversários políticos, alguns já identificados, iniciaram, nos últimos meses, forte milícia digital atacando o candidato Nicson Marreira (PTB) utilizando de fake-news (notícia a falsas).
Após ter seu facebook hackeado, o senhor Helleson Lopes afirmou que seu ex-patrão, José Ézio Bezerra Bessa, possui cerca de 18 aparelhos celulares para uso especifico, segundo ele, “de criar perfis falsos em redes sociais e atacar, caluniar e difamar moradores do município, ao mesmo tempo em que os mesmos perfis tem a missão de defender o atual prefeito de Tefé, Normando Bessa (DEM) e atacar seu opositor, Nicson Marreira e seus apoiadores”.
A defesa da coligação Liberta Tefé suspeita de que as ações na internet contra seu candidato majoritário estão sendo orquestradas por grupos criminosos, não apenas por meio de robôs, mas também por pessoas que compraram linhas telefônicas de países como os Estados Unidos para operar a produção de conteúdo falsos, com intuito de denegrir a imagem do candidato à prefeitura de Tefé pelo PTB. “A onda de fake-news e os ataques a honra de Nicson Marreira, na internet, agora revelados, tem nome e sobrenome, e iremos as barras da justiça para que esse mal não aconteca em Tefé”, disse representante da coligação Liberta Tefé.
Para o candidato Nicson Marreira (PTB) as redes sociais são ferramentas essenciais para que os eleitores se informem sobre as candidaturas a prefeito e a vereador neste ano. Com a pandemia de coronavírus restringindo eventos presenciais, a maioria do eleitorado tende a receber por Facebook, Instagram e WhatsApp os conteúdos sobre eleições.
“É triste termos que solicitar a Justiça Eleitoral, a Polícia Federal e ao Ministério Público Eleitoral para que investiguem e intervenham sobre a liberdade de manifestação para impedir que o anonimato sirva de proteção a abusos”, disse Marreira.
Para ele não há razão para esperar que o nível melhore à medida em que o dia da votação se aproxima. “Dependerá também do eleitor o esforço de filtragem do que é ou não crível”, afirmou o candidato vítima da milícia digital que ocorre em Tefé.
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DECLARACAO PF HELESSON