Boca do Acre, Juruá e Lábrea recebem eventos de Diálogos voltados à construção do Plano Estadual de Bioeconomia – FAS

Os eventos reuniram diversos representantes da sociedade civil para discutir opções voltados ao desenvolvimento sustentável de cada região
O Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti), promoveu, nesta terça-feira (20/05), novas ações dos Diálogos voltados à construção do Plano Estadual de Bioeconomia. Os municípios de Boca do Acre (a 1.028 quilômetros de Manaus), Juruá (a 674 quilômetros da capital amazonense) e Lábrea (distante a 702 quilômetros de Manaus) receberam produtores rurais, empreendedores e demais representantes da sociedade civil para debater e reunir ideias para a formulação do Plano.
Boca do Acre
No município de Boca do Acre, o evento dos Diálogos foi realizado no auditório da Câmara Municipal. A assessora da Sedecti, Paula Monari, detalhou os passos para a construção do Plano de Bioeconomia do Amazonas, destacando o trabalho desempenhado por cada pessoa envolvida.
“Já estamos em uma etapa final de consulta, onde estamos visitando os grupos para coletar todas as informações levantadas, que irão compor essas ações. Ao final, todas as demandas serão coletadas, separadas por eixos e levadas para Manaus para que os nossos técnicos façam a consolidação. Depois disso, vamos passar pela fase de avaliação e reajuste do Plano”, explicou Paula.
O presidente da Câmara Municipal de Boca do Acre, Roderick Costa, reforçou a importância do evento. “Hoje, estivemos participando de uma reunião muito importante, onde tratamos sobre bioeconomia do Amazonas e ouvimos a representatividade do nosso município. Isso é muito importante para as nossas políticas públicas”, pontuou.
O vice-coordenador da Organização dos Povos Indígenas Apurinã e Jamamadi de Boca do Acre (OPIAJBAM), Joemisson Fernandes, também participou da ação. “A contribuição para dentro do Plano é fundamental, porque nela vamos estar inserindo nossa ancestralidade onde trazemos para o mundo as ciências naturais indígenas que utilizamos. Isso é muito importante para nós, povos indígenas, que já fazemos a bioeconomia desde que o mundo é mundo”, destacou.
Juruá
Em Juruá, o encontro foi realizado na Câmara Municipal. O assessor da Sedecti, Nilton Natan, enfatizou os recursos naturais provenientes da região. “Juruá, a conhecida “terra dos quelônios”, é rica culturalmente. Possui uma grande população indígena e também é um município que carrega uma grande atividade voltada para a economia”, ressaltou Natan.
Lábrea
Em Lábrea, a reunião dos Diálogos ocorreu no auditório da escola Santo Agostinho. Dentre os participantes do encontro, estava Edson Régis, morador do município, que destacou as possibilidades que a bioeconomia pode oferecer para o desenvolvimento da região.
“Lábrea tem um potencial gigantesco nas áreas do turismo, do ecossistema, do meio ambiente. Todas elas precisam ser exploradas para gerar emprego e renda para gerar, para motivar, para fomentar a economia, trazendo o turismo para Lábrea para gerar uma opção mais favorável nesse setor, trabalhando principalmente emprego, renda e vendo o que nós temos de melhor na nossa natureza para oferecer a esse turista”, acrescentou Edson.
As etapas dos Diálogos realizadas em Boca do Acre, Juruá e Lábrea foram organizadas por meio de uma parceria entre a Fundação Amazônia Sustentável (FAS) e a Sedecti, com recursos do Instituto Clima e Sociedade (ICs) para o projeto de construção do Plano de Bioeconomia do Amazonas.
Créditos de imagem: Raí Costa